Contabilidade para integradores de energia solar: como pagar menos impostos e lucrar mais
14 de jul. de 2025
Criado por
Thiago Bao
Por que contabilidade especializada faz a diferença
Se você é integrador de energia solar, sabe dos desafios: alto investimento inicial, regras da ANEEL, operação sob rigor regulatório e gestão complexa. Além disso, o mercado oferece margens apertadas e sobrecarga tributária para quem não usa a contabilidade como aliada.
Neste artigo, você vai aprender como a contabilidade energia solar integrador atua para reduzir impostos, gerar créditos PIS COFINS, migrar do Simples para Lucro Real e desfrutar dos benefícios tributários energia solar. Tudo com linguagem direta e dicas práticas.
Como ter sucesso em uma empresa de energia solar
Para se destacar como integrador, você precisa aliar técnica, gestão e estratégia. Veja os passos essenciais:
Plano de negócios robusto
Analise o mercado de energia solar: demanda regional, concorrência e margens.
Estabeleça metas financeiras claras (lucro, faturamento, payback) e riscos tributários estimados.
Escolha de fornecedores e qualidade técnica
Garanta fornecedores que forneçam notas fiscais com validade para crédito de tributos.
Mantenha a regularidade técnica e legal junto à ANEEL e prefeituras.
Diversificação de receitas
Venda de kits solares, instalação, manutenção e consultoria energética.
Explore intermediação de energia, contratos de eficiência energética e locação de equipamentos.
Gestão financeira estratégica
Controle fluxo de caixa, custos fixos e variáveis, estoque e recebíveis.
Use contabilidade digital com integração bancária e relatórios em tempo real.
Apoio contábil especializado
Contabilidade voltada para integradores traz segurança tributária, auxilia na tomada de decisões e evita erros fiscais.
Além disso, um contador especialista está alerta às mudanças que o regulamento da Aneel traz para os diversos mercados da energia solar.
Quanto uma empresa de energia solar paga de impostos?
A carga tributária varia conforme regime tributário e atividade (comercial x prestação de serviços). Veja o panorama:
ISS
Imposto sobre Serviços (2% a 5%): varia conforme o município e o tipo de serviço — montagem ou manutenção.
A locação de equipamentos não tem incidência de ISS, tornando-se uma poderosa fonte de receita para o Integrador, que quer criar modelos de negócios inovadores, alugando sistemas solares para consumidores que não tem dinheiro para investir, mas podem pagar um aluguel pelo sistema.
PIS e Cofins
Lucro Presumido (cumulativo, não gera crédito): PIS 0,65% + Cofins 3%.
Lucro Real (não cumulativo, gera crédito): PIS 1,65% + Cofins 7,6%.
IRPJ e CSLL (Lucro Presumido ou Lucro Real)
IRPJ: 15% sobre o lucro, mais adicional de 10% sobre o que excede R$ 20 mil/mês.
CSLL: 9% sobre o lucro.
No Simples Nacional o IR e a CSLL está incluso na alíquota
Base de cálculo do IRPJ e CSLL no lucro presumido
Serviços: presunção de 32% do faturamento.
Equipamentos: presunção de 8% (sofrendo ICMS/IPI isentos para aquisição).
Base de cálculo do IRPJ e CSLL no lucro real
Lucro líquido contábil, que é o resultado do cálculo da receita bruta, menos tudo que a empresa gastou (despesas e custos).
Simples Nacional
É calculado conforme a tabela de alíquotas progressivas, que é dividida em seis faixas de faturamento, com limite de até R$ 4,8 milhões por ano.
Quanto maior o faturamento da empresa, maior será a alíquota aplicada sobre a receita bruta
Regimes de tributação: vantagens e limites
Simples Nacional
Tributos unificados com alíquota entre 4,5% – 33%.
Ideal para quem fatura até R$ 4,8 milhões por ano, mas isso dependerá da margem líquida da empresa, pois se você fatura esse valor, paga 15% de tributo e lucro apenas 10%, então o Simples Nacional pode não ser o regime ideal.
Simples de operar, mas pouco aproveita créditos tributários.
Lucro Presumido
Para quem fatura até R$ 78 milhões por ano.
IRPJ e CSLL calculados sobre margem presumida, sem controle real de lucros.
Pode ser ideal até certo ponto, mas perde eficiência com grandes investimentos.
Lucro Real
Tributado sobre o lucro contábil (receitas menos despesas).
Permite apropriar créditos sobre PIS/Cofins e até despesas operacionais.
Exigência: contabilidade precisa e gestão financeira estruturada.
Obrigatório para quem fatura acima de R$ 78 milhões, mas vantajoso antes disso se houver muitos custos e créditos tributários.
Regime mais vantajoso para integradores
O ponto-chave é combinar rentabilidade e aproveitamento fiscal. Veja:
Simples Nacional é simples, mas indevida se você revende equipamentos caros ou excede faturamento. Também não é indicado para quem tem lucro líquido abaixo de 15%.
Lucro Presumido pode funcionar em operações simples, sem muitos custos elegíveis, com lucro líquido próximo a 32%.
Lucro Real, embora mais complexo, se destaca quando você compra e revende equipamentos, contrata PJs, e quer créditos de PIS/COFINS.
Conclusão: para integradores com investimento em estoque, despesas operacionais como locação de veículos, gastos com combustíveis e mão de obra PJ, Lucro Real costuma ser o regime mais vantajoso pela economia tributária e melhor margem líquida.
Como a Bao Contabilidade pode ajudar
Veja como aplicamos essa estratégia aos nossos clientes:
Planejamento tributário: avaliamos faturamento, mix de receitas, margem e projeções fiscais.
Gestão financeira: ajudamos o integrador a criar controles eficientes para o seu negócio, permitindo que ele conheça cada centavo gasto na sua empresa.
Migração entre regimes: transição do Simples para Lucro Real estruturada para evitar passivos.
Créditos de PIS/Cofins: identificamos insumos dedutíveis (equipamentos, mão de obra PJ) e geramos reduções no imposto a pagar.
Reestruturação de contratos: substituímos MEIs por PJs para potencializar créditos tributários.
Contabilidade digital: processamento automático de notas, conciliação bancária e relatórios mensais de performance.
Suporte contínuo: acesso ao time via WhatsApp, treinamentos e alertas de vencimentos.
Case real: aumento de lucro com migração tributária
Um integrador atuava no Simples Nacional e pagava 15,87% de tributos, com lucro líquido de apenas 6%. Após três meses de consultoria contábil estratégica:
Migramos para o regime Lucro Real.
A carga tributária caiu para 10%.
O lucro líquido saltou para 15%.
Aproveitamos créditos de PIS e Cofins sobre equipamentos e serviços.
Reestruturamos a contratação de instaladores: MEI virou PJ unipessoal, aumentando créditos tributários.
Benefício prático: maior lucratividade, caixa reforçado e espaço para reinvestimento.
Este é um exemplo real de como a contabilidade direcionada e a estratégia fiscal podem transformar o resultado financeiro de um integrador.
Conclusão
A contabilidade para integradores de energia solar não pode ser apenas burocrática. Ela deve ser estratégica: reduzindo impostos, gerando crédito fiscal e aumentando a margem de lucro.
A boa notícia? Com a Bao Contabilidade, você conta com:
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